Los bienes humanos básicos y la fundamentación del derecho. Un estudio de la propuesta de John Finnis
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ISSN: 0120-8942
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Dandois, MarinaFecha
2014Resumen
Este trabajo busca dilucidar en qué medida la explicación sobre los bienes humanos básicos ofrecida por el iusfilósofo australiano John FINNIS puede ser de utilidad para dar cuenta del fenómeno jurídico actual. Ello así, dada la incorporación en la mayoría de los textos constitucionales occidentales de derechos fundamentales —en muchos casos recogidos como principios— y de sistemas de control de constitucionalidad, que supone reconocer, entre otras cosas, que los sistemas jurídicos no solo están formados por reglas, sino también por principios capaces de dirigir la acción como Derecho directamente aplicable y que la validez de las reglas del sistema depende no sólo de su corrección formal, sino también de su compatibilidad con los derechos fundamentales recogidos constitucionalmente. Para ello, en primer lugar se desarrollará la noción de bienes humanos básicos y los caracteres que aquellos comparten - autoevidentes, pre-morales y fundamentales. Luego se tendrán en cuenta los diversos desafíos que pueden planteárseles a los bienes humanos básicos en lo que respecta a ser todos ellos igualmente autoevidentes, pre-morales y fundamentales, y se sugerirán posibles respuestas a dichas objeciones. De este estudio se arribará a una conclusión sobre la idoneidad de los bienes humanos básicos para constituir puntos de partida irreductibles, inderivables y directivos, que permitan formular el conjunto de estándares morales generales de los que se nutren los principios constitucionales. The objective of this paper is to determine to what extent the explanation of basic human goods offered by Australian legal philosopher John FINNIS might be useful to account for the current legal phenomenon, inasmuch as most western constitutional texts include fundamental rights - adopted in many cases as principles- and systems of judicial review which presume recognizing that legal systems are formed not only by rules but also by principles to guide action as directly applicable law and that the validity of the rules of the system depends not only on their formal correctness, but also on their compatibility with constitutionally recognized fundamental rights. First, the notion of basic human goods will be described, along with their common features: self-evident, pre-moral and fundamental. Then, the various challenges basic human goods might face with respect to all being equally self-evident, pre-moral and fundamental will be taken into account, and possible responses to said objections will be suggested. Based on this study, a conclusion will be reached on the capability of basic human goods to constitute irreducible, underived and directive starting points to help formulate a set of general moral standards on which constitutional principles can be forged. Este trabalho pretende elucidar em que medida a explicação sobre os bens humanos básicos oferecida pelo iusfilósofo australiano John FINNIS pode ser útil para dar conta do fenômeno jurídico atual. Este é o caso quando, tendo em vista a incorporação na maioria dos textos constitucionais ocidentais de direitos fundamentais —em muitos casos acolhidos como princípios— e de sistemas de controle de constitucionalidade, que supõe reconhecer, entre outras coisas, que os sistemas jurídicos não só estão formados por regras, mas também por princípios capazes de dirigir a ação como Direito diretamente aplicável e que a validade das regras do sistema depende não só de sua correção formal, mas também de sua compatibilidade com os direitos fundamentais acolhidos constitucionalmente. Para isso, em primeiro lugar, será desenvolvida a noção de bens humanos básicos e os caracteres que estes compartilham —autoevidentes, pré-morais e fundamentais—. Em seguida, serão considerados os diversos desafios que podem ser apresentados aos bens humanos básicos no que se refere a serem todos eles igualmente autoevidentes, pré-morais e fundamentais, e serão sugeridas possíveis respostas a essas objeções. Desse estudo se chegará a uma conclusão sobre a idoneidade dos bens humanos básicos para constituir pontos de partida irredutíveis, inderiváveis e diretivos, que permitam formular o conjunto de padrões morais gerais dos quais se nutrem os princípios constitucionais.
Ubicación
Díkaion Vol. 23 No. 1 (2014) p. 37-53
http://dx.doi.org/10.5294/DIKA.2014.23.1.3