¿Constitucionalismo global? Vicisitudes y contingencias del proceso a partir de algunas experiencias en América Latina

Abstract

A partir de ejemplos concretos extraídos del constitucionalismo colombiano y ecuatoriano, el presente artículo se propone indicar y explicar las dificultades del proceso de globalización del derecho constitucional, así como las limitaciones explicativas de los discursos teóricos convencionales sobre este fenómeno. Con tal propósito se señalan cuatro rasgos: de un lado, su artificialidad, pues tras la fachado de un fluido y profundo proceso de intercambio, se encuentra un distanciamiento material entre los órdenes constitucionales; de otro lado, su carácter fragmentario y desestructurado; y finalmente, la existencia de amplias y profundas dificultades en la selección y comprensión de los referentes que se utilizan en los procesos de aproximación jurídica.

Using specific examples of Colombian and Ecuadorian constitutionalism, this article indicates and delves into some of the difficulties posed by the globalization of constitutional law, as well as the explanatory limitations of conventional theoretical discourse on this phenomenon. Three characteristics are identified to that end. The first is its distinctly artificial nature. Behind the facade of a fluid and profound process of legal exchange lies a material rift between constitutional orders. Secondly, its fragmented and unstructured condition in terms of the dynamics of approximation, which fluctuate according to fortuitous and undetermined variables and factors, prevents any sort of uniform and homogeneous characterization. Finally, broad and profound difficulties exist in selecting and understanding the references that are used in the dynamics of approximation.

A partir de exemplos concretos extraídos do constitucionalismo colombiano e equatoriano, o presente artigo indica e desenvolve algumas dificuldades da globalização do direito constitucional, assim como as limitações explicativas dos discursos teóricos convencionais sobre esse fenômeno. Com tal propósito, assinalamse três características: por um lado, seu marcado caráter artificial, uma vez que, atrás da fachada de um fluente e profundo processo de intercâmbio jurídico, se encontra um distanciamento material entre as ordens constitucionais; por outro lado, sua condição fragmentar e desestruturada, quanto às dinâmicas de aproximação que flutuam segundo variáveis e fatores fortuitos e indeterminados que impedem fazer uma caracterização uniforme e homogênea; e, finalmente, a existência de amplas e profundas dificuldades na seleção e compreensão dos referentes que se utilizam nas dinâmicas de aproximação.