@article{10818/14485, year = {2008}, url = {http://hdl.handle.net/10818/14485}, abstract = {O objetivo dessa comunicação é analisar quatro documentários brasileiros que se inspiram no método de estudos de comunidade e são estruturados na colagem de entrevistas como o seu discurso fi nal. Pretendemos trazer à discussão que essas narrativas são problemáticas ainda pelo fato de suas entrevistas e depoimentos, longe de evidenciarem algum dialogismo, se mostrarem um expediente para a criação de uma “transparência” do cineasta, originando ainda, o que nos parece mais grave, sérias infrações éticas. Essas infrações estariam principalmente no desfi lar, sem intermediações, de revelações da intimidade dos entrevistados, dando vazão ainda a constrangimentos, por exemplo, entre casais de depoentes, que se utilizam da tela restrita do documentário e de sua precária recepção para uma lavagem de roupa. O nosso corpus é constituído pelos filmes: Santa Marta: Duas Semanas no Morro (RJ, 2000), dir. E. Coutinho; Babilônia 2000 (RJ, 2000), idem; Edifício Master (RJ, 2002), ibidem; e Nem Gravata, nem Honra (SP, 2003), dir. M. Masagão.}, publisher = {Universidad de La Sabana}, keywords = {Comunidade}, keywords = {Documentário}, keywords = {Entrevista}, keywords = {Cineasta}, title = {Uma certa tendência do documentário brasileiro contemporâneo (Usos e abusos do estudo de comunidade,como método, e da entrevista, como técnica de pesquisa)}, author = {Lobo, Júlio César}, }